Rios de sangue correm a cada dia pela realidade conhecida e não conhecida em todo mundo. Violência machista. Abortos. Cartazes e máfias. Todo o tipo de terrorismo.
A maioria cristãos. É o pior atentado no país africano desde o do atentado contra a Embaixada de EEUU em Nairobi.
Ao menos 147 pessoas, a maioria estudantes, morreram nesta quinta-feira no ataque islamista do comando Ao Shabab na Universidade de Garissa, no este de Kenia, segundo um novo balanço do Centro de Gestão de Desastres Nacional (NDOC).
A operação levada a cabo pelas forças de segurança kenianas para recuperar o controle da Universidade, "está terminada (e) os quatro terroristas morreram", disse o NDOC, quase 16 horas após o começo do ataque neste povo situado a 150 km da fronteira com Somalia.
Um balanço oficial anterior dava ao redor de 70 mortes. Há mais de 500 estudantes resgatados do campus.
Trata-se do pior atentado em solo keniano desde o atentado contra a Embaixada de Estados Unidos em Nairobi, onde pereceram 213 pessoas.
Um porta-voz da o Shabab tem reivindicado o atentado e disse: "Temos matado a muita gente, há muitos cristãos mortos, os kenianos ficarão espantados quando venham dentro"
A seita islamista Ao Shabaab, vinculada à o Qaeda, atua principalmente em Somalia mas também realiza ataques trans-fronteiriços, tem reivindicado a autoria do assalto à Universidade de Garissa.
A Universidade de Garissa conta com uns 900 estudantes, em sua maioria procedentes de outras partes de Kenia.
O ATAQUE
Ao redor das 5.30 (hora local) vários homens armados têm entrado na Universidade de Garissa fazendo-se passar por fiéis que iam rezar à mesquita que se encontra no campus. Uma vez dentro, têm detonado uma bomba para desatar o caos e "têm aberto fogo de forma indiscriminada", tem dito o inspector de Polícia Joseph Boinnet.
Os quatro asaltantes espalharam-se por todo o campus e têm atacado quatro residências de estudantes, ainda que finalmente se concentraram numa delas.
AO SHABAAB
Vinculado à o Qaeda, Ao Shabaab, tem prometido castigar a Kenia pelo envio de tropas a Somalia junto às forças de paz da União Africana para lutar contra o grupo.
A Embaixada estado-unidense tinha advertido do risco iminente de que se produzisse um ataque da o Shabaab em Kenia em resposta à morte de Adan Garaar, um dos principais líderes da seita islamista somalí.
Ao Shabaab já assaltou em 21 de setembro de 2013 o shopping Westgate de Nairobi, que se saldou com 72 mortos e uns 200 feridos.Então também libertou aos reféns muçulmanos e reteve aos cristãos até o fim da tomada.
Protestante Digital é um diário online gratuito que se financía por meio da publicidade e patrocinadores. Para apoiar nosso trabalho e poder seguir desenvolvendo esta atividade de uma maneira aberta aos leitores, você pode fazer uma doação mediante PayPal ou fazendo uma transferência bancaria (com o assunto: Doação Protestante Digital).
Se queres comentar ou